Vinte e cinco de janeiro de dois mil, e deixa quieto
Que brote vida desse cinza aparedado
E azuleje ainda mais a sala da nossa alma
Que nosso rancor berre compaixão
E nosso ódio se apaixone no próximo botequim
Que as camélias voltem a ser camilas
Desobedecendo os patriarcas e seus vassalos
Interrupta na linha vermelha ligando Itaquera a barra funda
Em perfeita desordem desarmonia
Em profunda mesmice rotineira e cansativa viagem
A lugar nenhum dessa cidade ou da nossa mente
Bom dia, São Paulo
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